terça-feira, 21 de outubro de 2008

IBAMA pergunta sobre a caça amadora


Participe da enquete:

Você é contra ou a favor à caça amadora?

O Supremo Tribunal Federal – STF está julgando uma ação sobre a legalidade da caça amadora no país e solicitou ao Ibama um parecer. O único estado que tem a atividade regulamentada é o Rio Grande do Sul, mas a caça está proibida de ser realizada desde 2005. Atualmente, os únicos tipos de caça permitidos são a de controle e a científica, mas somente podem ser realizadas após estudos sobre sua necessidade e com o dimensionamento dos respectivos impactos para as espécies.

De um lado, os defensores da caça amadorista alegam que as áreas utilizadas para a atividade são uma alternativa de uso sustentado à expansão agrícola e que o dinheiro arrecadado pelas associações são utilizados, também, como apoio na proteção a áreas de planos de manejo e de unidades de conservação.
Aqueles que são contrários à caça amadora alegam que a prática é cruel, que há suspeita de poluição ambiental, pois há emissão irregular de chumbo na biosfera, que faltam estudos e que a atividade não tem uma finalidade social relevante que a legitime.

Neste contexto, o Ibama quer saber a sua opinião sobre a caça amadora. Você é contra ou a favor a manutenção da atividade no Brasil?

  • Sou contra a caça amadora (66%, 7.562 Votes)
  • Sou a favor da caça amadora (33%, 3.828 Votes)
  • Não tenho opinião definida (1%, 82 Votes)

Total de votos: 11.472 (22:26)

Fonte: www.ibama.gov.br


Vote contra a caça amadora clicando aqui! :}


Simplesmente não faz sentido legalizar esta prática tão cruel! Mesmo que os clubes de caça mantenham áreas de reserva ou façam qualquer coisa em defesa do meio-ambiente, é uma contradição muito grande.

E se mesmo com a caça proibida a prática continua, quem garante que com a legalização os caçadores matarão apenas as espécies permitidas?

A caça é uma atividade estúpida que deve ser combatida não só com leis, mas com conscientização, evitando sua prática ilegal.

Caçadores são seres covardes que precisam subjugar outras criaturas à sua vontade para se satisfazer. Por isso, postei a imagem acima que diz: "Caçadores não têm 'bolas'. Homens de verdade não matam".

Para quem quiser assistir ao "dia da caça", onde o caçador sentiu o que é estar na pele de um animal atacado: http://br.youtube.com/watch?v=-EdsW7KHc4I :D


Bárbara Degrandi Borges


terça-feira, 14 de outubro de 2008

Quem é gaudério mesmo ama os cavalos... Será?


As imagens falam por si só. São claras demonstrações do "carinho" que os tradicionalistas gaúchos e castelhanos demonstram ter pelos animais que dizem amar. Tudo isso pra quem quiser ver (e "aplaudir"), em pleno I Festival Internacional de Gineteada (igual ao que acontece em tantas outras gineteadas e rodeios), durante a 41ª Expofeira.


Aqui podemos ver pela expressão do animal como ele está "gostando" da brincadeira: Esporas: Uma coisa que os cavalos "adoram"...
E quando, de mal agradecido pelo "carinho" com que os ginetes lhe dedicam, o bicho teima até cair, pra que ele levante dão mais "carinho".


Acho que não vale a pena aplaudir, não é mesmo?



AleStefanello

Veg_sm na Feira da Primavera

A 33ª edição da Feira da Primavera - organizada pelo Projeto Esperança - foi o espaço escolhido para a primeira ação pública dos Vegetarianos de Santa Maria na cidade já que os grupos que trabalham com a economia solidária, têm grande preocupação com a saúde e o meio-ambiente. Nos dias 11 e 12 de outubro marcamos presença na feira, distribuindo panfletos com informações sobre "Por que não comer animais", conversando com as pessoas e trocando muitas informações. Junto com os panfletos entregamos nossos cartões com endereço do blog, da comunidade no Orkut e os e-mails para que os interessados possam contar com nosso apoio para tornarem-se vegetarianos.

Foi uma experiência muito positiva, pois tivemos grande receptividade do público e a oportunidade de conhecer outros projetos em defesa do meio-ambiente que possibilitarão promissoras parcerias, como no caso da UNIMEIO - Universidade Livre do Meio Ambiente.

Tivemos também a oportunidade de falar na rádio da feira sobre o impacto da pecuária para o meio-ambiente, os direitos dos animais, os direitos humanos e a saúde. Desta forma levamos informações que são desconhecidas para a maioria das pessoas que acreditam que comer carne é mais um hábito alimentar apenas.

Esta foi a primeira de muitas ações que estamos planejando para divulgar o vegetarianismo como uma forma simples e eficaz de respeitar a vida como um todo, assumindo a nossa parte nesta grande tarefa que é a construção de um mundo menos violento, menos poluidor e menos injusto.


Bárbara Degrandi Borges

sábado, 11 de outubro de 2008

Por que a nossa comunidade?

Veg_sm é o grupo que reúne vegetarianos em Santa Maria. Estamos unidos para defender este direito inalienável de qualquer ser dotado de vida: VIVER. Para isso, estamos abertos ao diálogo construtivo acerca do tema. Diante da falta de criticidade do senso comum, dispomo-nos a compartilhar experiências e informações científicas. Por isso, fazemos manifestações pacíficas, mantemos um blog, um fotolog e uma comunidade no orkut. Também distribuímos gratuitamente DVDs com filmes sobre o tema que podem ser encomendados pelo e-mail: vegetarianos.sm@gmail.com.

Thaís Brugnara Rosa

Por que somos vegetarianos?

Antes de tudo, somos vegetarianos, porque respeitamos o direito à vida. Isso porque, apesar da obviedade de que todos os seres vivos têm o direito de viver, deparamo-nos diante de barbáries como a absurda lógica de mercado que transforma a morte em um produto lucrativo: a carne.

Além de causar a morte, as indústrias que utilizam animais tiram o seu direito à vida desde o nascimento. Como, nesse caso, o único objetivo é o lucro, esses seres vivos são criados em situações que os privam de um crescimento saudável e natural. Um exemplo são os pintos que, desde o nascimento, são aquecidos por lâmpadas, têm seus bicos cortados e são criados em espaços mínimos que mal possibilitam a sua locomoção. Os pintos que não estão adequados ao padrão empresarial são descartados; enquanto que os que correspondem a essas exigências continuam a crescer sem espaço, com iluminação artificial que os faz ficarem acordados durante a noite para não pararem de comer. Assim, eles chegam rapidamente ao peso necessário para o abate.

Esses pintos, assim como os demais animais criados para o abate, jamais terão a oportunidade de usufruir o seu direito à vida. Eles foram transformados em objetos. Então, caímos em outra obviedade: um animal não é um objeto, um animal é uma vida.

Somos vegetarianos porque não admitimos ser cúmplices dessa crueldade. Nós não estamos colaborando com essa lógica de mercado que ganha seus lucros a partir do sofrimento e da morte dos animais. Somos vegetarianos, porque respeitamos o direito à vida, porque acreditamos que não haverá paz enquanto essa violência for cometida diariamente.

Thaís Brugnara Rosa