domingo, 16 de novembro de 2008

A TRISTE VIDA DAS GALINHAS POEDEIRAS


A indústria de produção intensiva de ovos envolve pro­ces­sos tão ou mais cruéis que a indústria alimentar da car­ne. As galinhas poedeiras vivem en­carceradas em gaiolas de arame, sem fundo, o que resulta, muitas vezes, em ferimentos nas patas. As gaiolas são de um tamanho tão reduzido que as galinhas não conseguem sequer rodar sobre si próprias ou bater as asas.

Chegam a viver até sete galinhas por gaiola amontoadas umas sobre as outras. Não lhes é permitido qualquer tipo de liberdade para desenvolverem comportamentos naturais, como es­gra­vatar o solo com o bico em busca de alimento ou empoeirarem-se para se refrescarem.

O ambiente de armazém super po­voado, causador de imenso stress, as faz desenvolver comportamentos es­te­reo­ti­pados que podem pôr em risco a sua eficácia enquanto poedeiras. Por isso, os criadores desenvolveram métodos que evitam com­portamentos indesejados por parte das aves: transformam o ambiente do armazém de modo a que as galinhas per­ma­neçam em semi-escuridão e cortam-lhes os bicos a sangue frio utilizando uma lâmina quente, sem qualquer tipo de anestesia.

Quando a produção de ovos cai, lhes é retirado o alimento e os períodos que passam em escuridão alargam-se por mais de um mês. O objetivo é criar um choque corporal no animal para alterar novamente o seu ciclo de produção de ovos, de maneira a obter uma taxa produtiva mais alta.

Naturalmente que para um produtor dono de uma destas fabricas é mais rentável negligenciar os cuidados àquelas que adoecem e deixá-las morrer do que investir em melhorias de condições.

As galinhas menos resistentes e incapazes de continuar a pôr ovos são encaminhadas diretamente para o matadouro e, por vezes, são lançadas vivas numa espécie de triturador. Os restos das galinhas trituradas vivas são por vezes utilizados para confeccionar os conhecidos "nuggets".

Todas as galinhas que conseguem so­breviver a esse período de tempo em que se encontram encarceradas, chegam aos matadouros com­pletamente esgotadas, mu­­tiladas e depenadas. As aves chegam ao abate já com várias fraturas ósseas, tendo ainda pela frente uma morte cruel e dolorosa na degoladora. Este instrumento de abate falha muitas vezes na sua função de carrasco rápido, deixando que muitas galinhas sangrem até ao último suspiro.

Assim, a vida destas galinhas poedeiras não é em nada mais fácil ou feliz que aquela dos frangos na indústria da carne. Os dois setores estão intimamente ligados, ca­racterizando-se pela naturalidade com que se encaram os animais como máquinas de fazer dinheiro; em qualquer uma destas indústrias, os interesses das aves são desrespeitados.

Texto publicado no site: www.centrovegetariano.org

Portanto, será que faz algum sentido deixar de comer frango e continuar consumindo ovos??
Se dentre os motivos que levam um sujeito a parar de comer carne estiver o respeito aos animais, então sem dúvida, este deve pensar também em eximir de seu cardápio todo e qualquer produto de origem animal.

= Jucieli =

3 comentários:

facesdarte.blogspot.com disse...

Mesmo antes de ser vegetariana, não comia galinhas que não fossem caipiras. É um dos animais que mais sofrem.
Lembro que o pessoal da publicidade foi fazer uma campanha e eles precisavam de umas galinhas correndo em direção ao gol (o que já é uma exploração animal). Pois, eles pegaram galinhas de uma indústria, e esses animais mal conseguiram caminhar uns passos e caíram. Isso mostra o quanto a indústria tira todo o direito óbvio que o animal tem de ser um animal.

Bárbara disse...

Quando as pessoas descerem de seu egoísmo e se colocarem no lugar do outro (seja o outro um ser humano ou animal), a crueldade deixará de existir.
Enquanto isso não acontece, veremos muitas atrocidades cometidas em nome do lucro...

Anônimo disse...

gente quanta palhaçada é essa página essas fotos concerteza é de um cara muito ambicioso q quis colocar mais frango onde não tinha espaço rsrsrsrs acredite hj em dia com a tecnologia vcs podem ter certeza q a vida de um frango em uma granja é melhor q a vida do avicultor q cuida deles pq ambos naum tem liberdade mas somente o frango não se preocupa em cuidar de sua familia e alimentar seus filhos nessa terra FRANGO É REI